O dia que eu saí de casa...
- marcajessykarodrig
- 22 de set. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 23 de set. de 2021
Eu me lembro de cada instante depois que tive a decisão de sair de casa para me aventurar em busca de conhecer o mundo, quem sabe me encontrar nele. Como se os segundos passassem em câmera lenta, eu absorvi cada despedida, olhares, sorrisos e lágrimas nos olhos de quem estava me vendo partir. No dia que eu estou escrevendo esse texto, completo 1 mês e 23 dias longe de casa, e confesso que ainda não descobri o real motivo que me impulsionou a escolher um estilo de vida como viajante, e ao mesmo tempo sinto que eu estou exatamente onde deveria estar.
O começo tem sido repleto de situações pelas quais eu me vejo tendo que dar a volta por cima e explorar uma versão minha capaz de lidar com desafios sozinha e com base nas minhas referências sobre o que é o mundo, e como são as pessoas.
Não é fácil não, mas eu me sinto cada vez mais corajosa e capaz de exercer um potencial que talvez estivesse adormecido dentro mim.
Eu quis sair de casa para descobrir quais eram as possibilidades além da realidade que estava vivendo em Brasília (que é de onde eu vim), conhecer cidades, adquirir e diversificar conhecimento, criar novas conexões com as pessoas, explorar, literalmente explorar, na tentativa de descobrir algo que eu não sei ainda, e quantas coisas eu posso descobrir é imensurável, e a pessoa que irei me tornar a partir da descoberta sobre o mundo e ao meu respeito, vai agregar valor ao meu caráter como ser humano.
A foto que você está vendo nesse post foi tirada por uma moça que estava no mesmo ônibus que eu. Dá para perceber o meu nariz vermelhinho e o semblante de quem estava chorando, com o sorriso estampado minutos depois.
Eu deixei Brasília sem pensar nem 2x, e olha que me ocorreram situações que podiam mudar todo percurso da minha história. Alguns disseram que era loucura, e é mesmo, mas é a loucura mais foda (no bom sentido) que eu já vivi. Eu consegui chegar no Rio de Janeiro e agora que estou no meu primeiro destino do intercâmbio, consigo vislumbrar a minha capacidade de ser, fazer e ter tudo que eu quiser. Chegar até aqui é o que me define. É a prova que eu precisava ter de que se eu consigo ser corajosa para sair de casa e viver o desconhecido, eu consigo qualquer coisa.
É o exemplo de que se eu consegui, você também consegue! bjo, Jéssika.

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