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Rio de Janeiro e outras coisas

Cara,


eu estou impressionada como as coisas aconteceram desde que eu saí de casa, que foi exatamente no dia 5 de Agosto.


eu tô sentindo uma sensação absurda aqui dentro de um progresso que eu fiz na minha vida nesses 2 meses que já se passaram.


como eu faço para compartilhar essa sensação com você, que está lendo esse texto agora?


o primeiro lugar que eu conheci foi Saquarema, inclusive foi aonde eu vi o mar pela primeira vez na minha vida. E foi exatamente por causa de um esforço e da minha atitude de poupar dinheiro e dizer para mim mesma todos os dias aonde eu queria chegar, que eu cheguei até aqui, com um sentimento de que é só o começo, embora eu já tenha vivido intensamente cada dia que parece uma eternidade.


eu queria desejar essa eternidade para os próximos dias e para as próximas viagens que ainda farei, mas me sinto tão disposta a viver os sentimentos que eu ainda não descobri, que me lanço ao desapego de como tenho me sentido agora pelo como posso me sentir depois pelo simples fato de achar que há tanto a se explorar que me emprenho a rodar o mundo para experimentar de tudo um pouco.

eu não pretendo ser viajante para sempre, mas o espírito de viajante é inerente a mim.


em algum momento meu coração vai palpitar mais forte e eu vou querer estabelecer raízes em algum lugar desse mundo.


enquanto isso não acontece, eu me sinto aqui.


porque é uma delícia estar aqui.


eu tenho uma visão muito poética da vida, e não espero por ninguém para definir se eu sei compor poesias, porque meus próprios dias se fazem poéticos.


escrever sobre eles é uma formalidade que lhe concede a capacidade de se conectar ao que é mais tangível aos olhos. mas a poesia é a vivência, as palavras são o seu formato em letras.


e o Rio de Janeiro é a minha poesia mais necessária.



 
 
 

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